Muitas pessoas imaginam que, para se ser espiritualista, é preciso passar o dia todo a meditar e a orar.
Não!
Qualquer actividade, mesmo de carácter místico, pode tornar-se extremamente profana, quando não contribui para a realização de uma ideia sublime, de um ideal superior.
E, quando se vê as razões pelas quais cada vez mais pessoas se dedicam a práticas espirituais (obterem dinheiro ou sucesso, seduzirem homens ou mulheres...), há razões para se ficar triste e se indignar.
Em contrapartida, qualquer trabalho físico pode ser espiritualizado se se souber introduzir nele, pelo pensamento, um elemento divino.
Ser espiritualista não consiste em recusar toda a actividade física, mas em fazer tudo pela luz e para a luz.
Ser um verdadeiro espiritualista é saber utilizar qualquer trabalho para entrar em harmonia com o mundo divino e se ligar ao Criador.
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