Ao tomarem como modelos os cientistas, que há séculos os conduzem para o caminho da análise, os seres humanos perderam a visão sintética das coisas.
É claro que é sempre necessário analisar um problema mas, para encontrar a solução, o método mais válido é a síntese, ou seja, enquadrar o problema num conjunto.
Só a síntese vivifica.
Quando se quer, à viva força, analisar, desmembrar, as coisas e os seres, caminha-se para a morte, primeiro para a morte espiritual, e depois para a morte física.
O individualismo é uma espécie de análise, que impele os seres a desligarem-se, a isolarem-se, a separarem-se dos outros, e também leva à morte espiritual.
Uma colectividade, uma fraternidade é, pelo contrário, uma síntese que traz vida.
Se os seres humanos não quiserem realizar a fraternidade universal no mundo, destruir-se-ão.
Para se viver, é preciso ter um ideal elevado, e esse ideal é o Reino de Deus, ou seja, uma verdadeira fraternidade universal.*
*Ver cap. XXI
O amor e a sexualidade I
Obras Completas
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