Ao comermos, construímos o nosso corpo, o corpo que deve tornar-se templo do espírito.
Se a matéria que absorvemos, e que serve para essa construção, não for pura, opor-se-á à instalação do espírito em nós.
Aqueles que comem carne devem saber que todas as células animais que absorvem entram na construção do seu corpo, e quando querem agir com nobreza, com generosidade, essas células recusam-se a participar.
Com a carne, tudo o que é próprio dos animais (o temor, a avidez, a crueldade, etc.) entra no homem
e, quando este quer desenvolver o seu ser superior, encontra dificuldades, porque as células animais não estão em consonância com o seu ideal: têm uma vontade própria dirigida contra a sua, opõem-se à construção do templo do espírito.*
*Ver cap. II
O segundo nascimento - Amor, Sabedoria, Verdade
Obras Completas
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