Quem ama de um modo não interesseiro não espera nada dos outros, não se inquieta, não se agarra a eles, não os perturba.
É uma fonte que jorra, que dá incessantemente, sem se preocupar em saber quem virá beber da sua água.
Dá-lhe prazer preparar o alimento e distribuí-lo, sem fazer cálculos.
O amor interesseiro, pelo contrário, age sobre os seres como um constrangimento que impede que eles se desenvolvam, e traz consigo a impaciência, a decepção, a raiva, o ódio, o ciúme, a angústia...
O amor não interesseiro evita as discussões, as dúvidas, as desconfianças, e instala a alegria, a beleza e a esperança.
É uma vida nova que abre caminho e torna os seres cada vez mais livres, fortes e felizes.
É o caminho da ressurreição.
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