Os artistas, os filósofos, e até alguns cientistas, vivem mais no seu mundo interior do que no mundo exterior.
Mas, como nem sempre sabem dominar esse mundo interior, muitos são levados para vias perigosas, vias sem saída, nas quais se perdem, porque não têm uma filosofia assente na verdade, que lhes mostre o caminho.
Dizem sempre: «Eu penso isto... Eu penso aquilo... Eu acho que...».
E alguns, que se julgam grandes criadores, grandes inovadores, não passam de anarquistas, pura e simplesmente, porque se opõem às grandes leis da Natureza.
Existe uma filosofia única, eterna, que os Iniciados transmitem uns aos outros de época em época.
E o nosso trabalho, aqui, é aproximarmo-nos cada vez mais dessa filosofia.
Isto não significa que deixemos de ter o nosso próprio modo de nos expressarmos.
Podemos exprimir-nos à nossa maneira, podemos ser originais, únicos até, mas abraçando a filosofia dos Iniciados.


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