A palavra é uma arma de dois gumes, que tanto pode esclarecer, ajudar, libertar, como pode destruir e massacrar.
Muitas pessoas, depois de terem destruído alguém com as suas censuras e as suas recriminações, afirmam: «Mas eu disse aquilo para o bem dele, ele precisava de o ouvir. Fui sincero, apenas isso!».
Na realidade, elas têm necessidade de expressar a sua irritação, o seu desagrado, e usam como desculpa o bem dos outros e a sinceridade.
Porque é que só se mostram sinceras quando estão dominadas pela raiva?
Podem apresentar todas as boas razões que quiserem, mas, enquanto o seu propósito não for verdadeiramente desinteressado, espiritual, nunca conseguirão produzir efeitos benéficos nos outros com as suas palavras.

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