Todas as criaturas que deixam a Terra têm uma fraqueza: sentem necessidade de ser lembradas, mas, evidentemente, pelas suas qualidades.
Não há pior sofrimento para uma pessoa falecida do que ouvir alguém mencionar os seus defeitos e as suas más acções; é um suplício para ela, como se lhe batessem, pois no mundo astral a palavra humana é recebida de um modo amplificado.
Assim, as boas palavras também são amplificadas, e alegram muito as pessoas que foram para o além, são como uma chuva de bênçãos.
É por isso que, em todas as civilizações, há o costume de fazer o elogio fúnebre: o mal que os defuntos fizeram é deixado de lado, e só se fala das suas qualidades e das suas boas acções, até exagerando-as.
São vestígios de uma tradição baseada em conhecimentos iniciáticos.
Quando tiverdes de falar de pessoas que morreram, mencionai, vós também, apenas as suas qualidades; tudo o resto, ignorai-o.

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