Pode-se muito bem explicar porque é que os humanos têm determinada opinião ou determinado comportamento.
Até se pode compreender que cometam toda a espécie de erros e tolices.
Mas admitir que eles pensam ou agem em conformidade com a verdade é outra coisa.
Todos se pronunciam consoante as suas faculdades, as suas capacidades, o seu temperamento, as suas necessidades, apenas isso.
E quando dizem: «Eu creio nisto... Eu creio naquilo...», com a certeza de estarem a enunciar uma verdade eterna, são presunçosos!
Como se bastasse eles crerem ou não crerem para que seja verdade...
A questão não está em crer ou não crer!
A questão está em estudar, em verificar.
É assim que nos aproximamos da verdade.
Será que aquele que diz "eu creio" sabe porque crê?
O que é que inspirou essa crença?
Há tantas coisas em que os humanos creem só porque lhes convém, porque têm interesse nisso, porque corresponde às suas necessidades, à sua sensibilidade, aos seus interesses!...
Pois bem, podem crer em tudo o que quiserem, têm esse direito, mas não imaginem que o que creem é a verdade, e sobretudo parem de querer impô-lo aos outros!
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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