Quando Jesus veio, ensinou aos humanos que Deus era o seu Pai: então, a tónica já não foi posta exclusivamente na noção de justiça e de severidade, como fizera Moisés, mas na de amor, de bondade e de perdão.
Deus já não era o Senhor rígido diante de quem os homens deviam inclinar-se como escravos, mas um Pai, e os homens tornavam-se seus filhos.
Esta mudança de ponto de vista referente às relações entre os humanos e o Senhor desencadeou uma outra, ainda mais profunda, igualmente mencionada nos Evangelhos, mas que ainda não foi bem compreendida.
Diz respeito à natureza do próprio homem.
Se Deus é o nosso Pai, nós somos da mesma natureza que Ele - nunca se viu um pai e os filhos serem de natureza diferente -, e se somos da mesma natureza que Ele, podemos identificar-nos com Ele, estamos n'Ele e Ele está em nós.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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