quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

PENSAMENTO QUOTIDIANO - 18.12.2025

 Haveria muito a dizer sobre a maneira como os humanos manifestam a sua sensibilidade.
Se veem no cinema ou no teatro uma criança abandonada ou maltratada, gente pobre a morrer de fome, facilmente vertem umas lágrimas.
Mas, se ao saírem do espectáculo, passarem diante de um mendigo cuja fisionomia miserável devia atrair o seu olhar e suscitar em si piedade,  nem sequer dão por ele.
E, ao chegarem a casa, maltratam os filhos e não os escutam quando necessitam de atenção e carinho.
É extraordinário!
No cinema ou no teatro, são sensíveis, enternecem-se, mas na vida, perante o mesmo espectáculo, os seus olhos e o seu coração permanecem secos.
Os humanos ainda têm muito que aprender acerca da verdadeira sensibilidade e de como manifestá-la.
E é melhor nem falarmos da sensibilidade ao mundo divino!
Quantos são capazes de chorar perante a beleza do mundo divino, de sentir uma emoção de tal ordem, que todo o seu ser, profundamente revolvido, renasce purificado, regenerado?


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